Hey, Oliphants!
O post de hoje é mais um destinado àqueles que ainda não largaram os deliciosos livros infantojuvenis, independentemente da idade, ou que tão querendo mergulhar nesse universo e não sabem por onde e como começar. Gosto de pensar que pra adentrar o mundo dos livros só basta abrir um deles e mergulhar fundo, mas entendo que nem sempre seja fácil decidir em que mar de palavras mergulhar – ainda mais quando temos tantos!
Se tem uma coisa que gosto de fazer é de ler um bom livro infantojuvenil e lembrar das dúvidas, dos anseios e coisas pelas quais passei e com as quais me identifiquei na infância e pré-adolescência: sobre minha própria personalidade, minhas relações intra-pessoais, desejos…Muitas dessas identificações da minha infância, senão a maioria, foram feitas com livros nacionais! E como nacional é tudo de bom, aqui vai uma listinha de indicações pra vocês e seus pequenos.
Bisa Bia, Bisa Bel, por Ana Maria Machado
Lembro de ter lido esse livro no ensino fundamental, com indicação da professora. A turma inteira leu para fazer atividades e eu me apaixonei tanto, que reli umas cinco vezes depois disso e, inclusive, preciso reler agora, depois de adulta!
Quando escrevi Bisa Bia, Bisa Bel só estava com muita saudade de minhas avós. Vontade de falar sobre elas com meus dois filhos. Não imaginava que poucos depois ia ter uma filha e essa linhagem feminina ainda ia ficar mais significativa para mim e que este livro fosse ganhar tantos prêmios e tocar tanto os leitores….” E esta é a história de uma menina e de sua avó e a descoberta de muitas coisas.
Amor impossível, Possível amor
Fernanda tinha certeza que morreria de dor depois que seu namorado secreto se mudou para o interior. Restaram pequenas lembranças e dispersas impressões. Ao tentar decifrar um enigma matemático – “Tenho o dobro da idade que tu tinhas quando eu tinha a idade que tu tens. Quando tu tiveres a minha idade, ambos teremos noventa anos. Que idade eu tinha quando tu nasceste?” -, Fernanda estava, sem saber, mudando o rumo de sua vida. O que são as diferenças numéricas diante da intensidade dos sentimentos?
A Bolsa Amarela, por Lygia Bonjuga
Esse livro me foi apresentado pela minha mãe, e depois disso desandei a ler Lygia Bojunga. Me apaixonei pela escrita da autora e pelas temáticas de seus livros…era encantada por eles!
A Bolsa é a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela ) – a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio “criança não tem vontade” – essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa.
O Menino Maluquinho, por Ziraldo
Clássico, principalmente para uma criança agitada como eu fui: me identifiquei muito e era um livro que me lembrava que, ah, criança tem de brincar sim, correr e viver suas “aventuras”! Além de ser porta de entrada pra vícios maiores causados pelo Ziraldo…
Na grande obra infantil de Ziraldo, verso e desenho contam a história de um menino traquinas que aprontava muita confusão. Alegria da casa, liderava a garotada, era sabido e um amigão. Fazia versinhos, canções, inventava brincadeiras. Tirava dez em todas as matérias, mas era zero em comportamento. Menino maluquinho, diziam. Mas na verdade ele era um menino feliz.
Reinações de Narizinho, por Monteiro Lobato
Não necessariamente meu primeiro livro do Monteiro Lobato, mas não deixa de ser um clássico, também. Na verdade, qualquer livro relacionado ao Sítio do Picapau Amarelo me traz saudades das coleções que eu pegava na escola e de assistir ao seriado na tevê. Não contem pra ninguém, mas eu tive uma festa temática do Sítio e adivinhem, me identificava com a Emília…não calava a boca!
Neste livro, Monteiro Lobato trama uma série de cenas e aventuras em que a realidade e a fantasia, tratadas pela sua imaginação, se misturam.
Lucia Já-Vou-Indo, por Maria Heloísa Penteado
Esse eu conheci no ensino fundamental também; sabe aqueles livros lidos pelos professores, tios e tias da biblioteca e que ficam no cantinho da leitura de toda sala? Era um deles. E eu bem que gostava!
A lesminha Lúcia é muito devagar. Para ir a uma festa, tem de sair com uma semana de antecedência. Se alguém a apressa, ela responde que já está indo.
Bem, vocês acabaram de conhecer algumas das minhas (e até da Débora) leituras nacionais que marcaram a infância. Foi difícil escolher poucos, foi, foi nostálgico foi…mas foi sincero – e o post ficou grandinho, ainda. E vocês, quais livrinhos tupiniquins liam? Aceito indicações, porque minha criança interior tem fome de livros!
Até a próxima.
Olá!
Eu confesso que nunca fui muito ligada a livros infantojuvenis, mas as vezes bate uma saudade da época em que minha mãe os lia para mim. Gostei muito do post e das indicações, vou presentear uma amiga e acho que vou lhe dar um desses, para que ela possa introduzir esses clássicos na vida dos filhos dela.
Abraços
colecoes-literarias.blogspot.com.br
O menino maluquinho e a bolsa amarela eu tenho rs
São livros maravilhosos. Vale super a pena ler. os outros eu desconheço mas, gostei muito do post.
Beijos.
http://www.meumundosecreto.com.br
Lúcia-já-vou-indo é muito fofo, li tanto na infância… A bolsa amarela tbm é legal… Pedro Bandeira é um dos meus queridinhos infanto-juvenis… e Monteiro eu gostava de ler tbm, passava horas na biblioteca da escola passeando pelo sítio… hehehe
amei o post…
bjs…
Olá Rafaela, adorei suas dicas de livros infantisjuvenis, confesso que faz algum tempo que não leio nada a respeito, mais minhas lembranças me levaram lá atrás. Eu li quase todos esses livros, inclusive o do Monteiro Lobato para minha filha. Adoro. Seu site é lindo!
Beijos
Oi Rafinha, sua linda, tudo bem?
Não acredito!!! Eu também li o livro Lucia Já-Vou-Indo, gente que saudades. Adoro Pedro Bandeira, mas esse livro que indicou não conhecia. Ah, é claro que não poderia faltar o eterno Menino Maluquinho que eu adoro!!!
Amei sua postagem.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
A Bolsa amarela é sensacional, curto esse livro. Fiquei curiosa com Lúcia, já vou indo. Não gosto do Monteiro Lobato e acho um desrespeito que o dia do leitor seja comemorado no aniversário dele.
Amo todos esses livros!!! E tinha esquecido deles, acredita? Vou compra-los quando tiver oportunidade pra presentear as crianças da família. 🙂
De todos, A bolsa amarela é meu amorzinho. É um livro para ser lido por todos os públicos. Já Monteiro tenho meus receios.
Pedro Bandeira é ótimo. Já os outros eu não li ainda.
Beijos!
de todos esses eu li a bolsa amarela, acho que basicamente todo mundo leu ou pelo menos conhece XD
sou fissurada em infantojuvenis, gostei das dicas.
Oiie,
Eu tenho um amor gigantesco por Menino Maluquinho, porque foi com esses livros que cada vez me fez eu me interessar mais pela leitura.
Abraços!
http://lendocomobiel.blogspot.com.br/
Ei, tudo bem?
Adoro infanto-juvenis, apesar de não ser qualquer um que me agrade agora. Ziraldo e Monteiro Lobato com certeza estão na minha lista, e apesar de fazer muitos anos que não leio nada de nenhum deles, fez grande parte da minha vida. Eu já ouvi falar de A Bolsa Amarela, mas nunca o li, os outros eu nem cheguei ouvir falar.
Beijos, Gabi
Reino da Loucura
Adorei todos os livros e sou uma voluntária na biblioteca da escoladomeu filho, conheço todos e são fantásticos!Adorei o post!Bjs
Olá,
Creio que já li no mínimo uns 3 livros da sua lista, o resto não me lembro muito bem. De livros nacionais infantis eu recomendo A Monta Encantada, mesmo sendo quase para adolescentes é um livro que me marcou bastante quando era pequena.
Opa esqueci:
http://euinsisto.com.br
Que ótimo post! Parabéns por recomendar infantojuvenis com tanto conteúdo. Vergonhosamente só li O Menino Maluquinho, e confesso lembrar pouco da história. A verdade é que não fui uma criança de leitura assídua, pois me apaixonei pela literatura na adolescência. Mas minha afilhada sempre me vê lendo, ela tem apenas 7 anos. Estou anotando dicas com frequência para ela. Adorei algumas dessas. Obrigada!
Beijos!
http://www.myqueenside.com.br