Não tem nada mais instigante para um leitor do que se deparar com um livro com o qual se identifica emocionalmente ainda na sinopse. Embora A Menina que Libertou o Pássaro tenha chegado nas minhas mãos a convite da autora, este nacional me conquistou já na sinopse com a proposta de um enredo emocionante, onde uma menina e um pássaro constroem uma amizade forte o bastante para superar obstáculos.
B. Sousa tem 22 anos e é publicitária. Escreveu A Menina que Libertou o Pássaro quando tinha apenas 15 anos, mas sua escrita sincera sobre a amizade de uma menina e um pássaro conquistou os leitores nacionais e, no ano passado, fechou contrato com a editora Pandorga para lançar seu primeiro livro pela editora.
Quando perguntada sobre o que a levou a escrever, A autora compartilhou que a escrita sempre fez parte da sua vida e que ser uma escritora sempre foi um sonho. Ao longo dos anos, a autora foi amadurecendo a sua escrita até que Rubem Alves inspirou seu primeiro livro.
“Eu lido com a depressão desde muito nova, dez anos, mas ela começou a piorar conforme eu ia crescendo. Como um refúgio, eu comecei a expressar meus sentimentos no livro, mostrar no ponto de vista do personagem como eu me sentia perante a sociedade. Ainda assim, não é uma história sobre mim, mas sobre o sentimento de não se aceitar, onde infelizmente é algo tão comum entre as pessoas. É uma história sobre os outros que também existem em mim.”, conta a autora em uma conversa com o blog.
O fato de A Menina que Libertou o Pássaro ser um espelho para o sentimento que provavelmente muito de nós compartilhamos quando adolescentes – e ainda como adultos, foi o que mais me atraiu para esse livro. Sousa usa a metáfora dos animais como uma forma de expressar como se sentia naquela época, ainda que o livro não seja exatamente sobre ela.
“Eu lido com a depressão desde muito nova, dez anos, mas ela começou a piorar conforme eu ia crescendo. Como um refúgio, eu comecei a expressar meus sentimentos no livro, mostrar no ponto de vista do personagem como eu me sentia perante a sociedade.”, explica a autora. “É uma metáfora com animais que explora os mais diversos temas, entre eles os relacionamentos líquidos baseados em aparência, o amor próprio e a amizade. É um livro sobre existencialismo, onde procurei fazer com que o leitor embarcasse numa reflexão sobre si mesmo e que pudesse esclarecer conflitos internos.”
A Menina que Libertou o Pássaro promete ser um daqueles livros que fazem a gente chorar até os olhos ficarem inchados e, ao mesmo tempo, nos sentir abraçados porque alguém no mundo é capaz de entender exatamente como nos sentimos. Ainda não está convencido? Dá uma olhada na sinopse do livro:
“De tantas cores que a luz reflexiva podia produzir, por que escolhestes o preto para me definir?”
Esse é o constante questionamento do pequeno pássaro a respeito das suas cores pretas. Complexado com a sua aparência, ele é hostilizado pelos pássaros coloridos. Mas é graças a um presente do acaso, que uma criança humana entra em sua vida e passa a enxergá-lo com a beleza que o resto do mundo reluta a ver.
Em busca de uma resposta pela sua própria existência, o pássaro preto e a menina criam uma amizade digna de um livro. Mas será que esse laço será forte o bastante para enfrentar todos os obstáculos? E será que é mesmo preciso uma árdua busca pelo significado de nossas vidas?
A Menina que Libertou o Pássaro está disponível para compra na Amazon nas versões física por APENAS R$29,90 e eBook por APENAS R$ 11,86. E se você é assinante do Kindle Unlimited, o livro está disponível na plataforma, tá? Ou seja, não tem desculpa para não ler!